A juíza Joana Ribeiro deixou o caso da menina de 11 anos que foi mantida em um abrigo para impedir que fizesse aborto. A Justiça de Santa Catarina tentou induzir a criança, grávida após ser estuprada, a não realizar um aborto. Ela foi mantida em um abrigo há mais de um mês.
A juíza Joana Ribeiro Zimmer e a promotora Mirela Dutra Alberton, que argumentaram contra o procedimento e a favor da vida do feto durante a audiência judicial. As informações foram reveladas pelo site The Intercept Brasil nesta segunda-feira (20).
Ao g1 a juíza disse que foi transferida para a comarca de Brusque, no Vale do Itajaí. Segundo a magistrada, a transferência ocorreu porque ela aceitou uma promoção e que o convite ocorreu antes da repercussão do caso.
Na manhã desta terça-feira (21), a Justiça determinou que a criança voltasse a morar com a mãe. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) informou que está apurando a conduta da magistrada no processo.