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O anestesista Giovanni Quintella Bezerra teve sua prisão convertida de flagrante para preventiva na tarde desta terça-feira (12). Ele foi preso após estuprar uma grávida na hora do parto.
A delegada Bárbara Lomba, da Delegacia de Atendimento à Mulher do Rio de Janeiro, investiga se há pelo menos mais cinco vítimas de estupro do médico.
Quintella passou por audiência de de custódia realizada na cadeia pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte do Rio de Janeiro, para onde foi levado no fim da tarde da segunda-feira (11).
“A gravidade da conduta é extremamente acentuada. Tamanha era a ousadia e intenção do custodiado de satisfazer a lascívia, que praticava a conduta dentro de hospital, com a presença de toda a equipe médica, em meio a um procedimento cirúrgico. Portanto, sequer a presença de outros profissionais foi capaz de demover o preso da repugnante ação, que contou com a absoluta vulnerabilidade da vítima, condição sobre a qual o autor mantinha sob o seu exclusivo controle, já que ministrava sedativos em doses que assegurassem a absoluta incapacidade de resistir”, afirmou a juíza Rachel Assad na decisão.
A magistrada destacou ainda o trauma gerado para a vítima:
Após a audiência, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) informou que Giovanni será encaminhado para o presídio Pedrolino Werling de Oliveira (Bangu 8), no Complexo de Gericinó, e destinado para presos que têm curso superior. Giovanni ficará sozinho em uma cela.
Com a mudança do status da prisão, o médico ficará preso por tempo indeterminado, tendo sua situação reavaliada se ultrapassar 90 dias.
Neste tempo, o inquérito policial poderá ser concluído e entregue ao Ministério Público que decidirá pela denúncia ou não, e pela manutenção da prisão.