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A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, anunciou nesta quinta-feira (18) que a primeira das cinco rotas de integração entre Brasil e países vizinhos deverá estar operacional já em 2025, com previsão de conclusão de outras duas até 2026.
A Rota 2, que será a primeira a ser inaugurada, ligará toda a Região Norte e parte do Nordeste à tríplice fronteira com Colômbia, Peru e Equador.
Durante o programa Bom Dia, Ministra, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), a ministra destacou que esta rota facilitará o acesso ao maior investimento chinês na América do Sul, um dos maiores portos da região, atualmente em construção no Peru. A integração com esse porto, segundo ela, otimizará o escoamento da produção brasileira para o mercado asiático, especialmente a China.
Simone Tebet enfatizou que a Rota 2 será a mais ecológica, sendo totalmente hidroviária, o que permitirá desenvolvimento sem impactos ambientais significativos. “Falta muito pouco. Já iniciamos a dragagem no rio e a ordem de serviço está dada. Em breve, teremos uma alfândega na tríplice fronteira”, acrescentou.
A ministra ressaltou que o acesso direto ao mercado sul-americano beneficiará os produtos brasileiros, alcançando cerca de 200 milhões de consumidores, equivalente à população do Brasil.
Além disso, ela enfatizou o potencial de expansão para a China e outros mercados asiáticos, reduzindo tanto o tempo quanto os custos de transporte de mercadorias entre o Brasil, seus vizinhos sul-americanos e a Ásia.
As cinco rotas de integração, segundo o governo federal, têm o objetivo duplo de fortalecer o comércio do Brasil com os países da América do Sul e de otimizar a logística de transporte de mercadorias na região.
Rotas de integração
- Rota da Ilha das Guianas, que inclui integralmente os estados de Amapá e Roraima e partes do território do Amazonas e do Pará, articulada com a Guiana, a Guiana Francesa, o Suriname e a Venezuela;
- Rota Multimodal Manta-Manaus, contemplando inteiramente o estado Amazonas e partes dos territórios de Roraima, Pará e Amapá, interligada por via fluvial à Colômbia, Peru e Equador;
- Rota do Quadrante Rondon, formado pelos estados do Acre e Rondônia e por toda a porção oeste de Mato Grosso, conectada com Bolívia e Peru;
- Rota de Capricórnio, desde os estados de Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina, ligada, por múltiplas vias, a Paraguai, Argentina e Chile; e
- Rota Porto Alegre-Coquimbo, abrangendo o Rio Grande do Sul, integrada à Argentina, Uruguai e Chile.
