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A Polícia Civil prendeu Anderson de Amorim Araújo Júnior, conhecido como Bigode, no Complexo da Maré, zona norte do Rio de Janeiro, na noite de segunda-feira (5). Ele é apontado como o chefe da milícia de Seropédica, na Baixada Fluminense.
Contra Bigode, havia dois mandados de prisão temporária relacionados a homicídios praticados na região de Seropédica. O grupo narcomiliciano que ele lidera é acusado de diversos crimes, incluindo o confronto que resultou na morte do universitário Bernardo Paraíso em abril. A investigação revelou que os milicianos estão associados a traficantes de drogas do Terceiro Comando Puro (TCP). Em troca de suporte e armamento, a milícia permite a venda de drogas em Seropédica.
A operação que resultou na prisão de Bigode foi realizada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (DRACO), Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) e pela Subsecretaria de Inteligência (Ssinte).
A chefia do grupo é composta por Bigode e por Luiz Rosa, o Bicheiro, um traficante do TCP.
Através das redes sociais, o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), afirmou que a prisão de Bigode é um grande passo no combate ao crime organizado. “A Polícia Civil deu um grande passo no combate ao crime organizado com a prisão de ‘Bigode’, líder da milícia que aterrorizava Seropédica. A operação foi realizada com forte integração entre as forças de segurança e um trabalho de inteligência exemplar. Estamos fechando o cerco contra as facções criminosas e atacando a raiz desses grupos, que é o controle financeiro. Continuaremos firmes na nossa missão de garantir a segurança para a população do RJ”, escreveu o governador.