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Funcionários do IBGE organizaram uma greve de 24 horas para esta terça-feira (15) em protesto contra a transferência da Unidade Chile, situada na avenida de mesmo nome, no centro do Rio de Janeiro, para o prédio do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), no bairro do Horto.
Segundo o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do IBGE (AssIBGE), o objetivo é garantir que a unidade permaneça na Avenida Chile. Os funcionários argumentam que a nova localização é de difícil acesso, mencionando a escassez de linhas de ônibus e a necessidade de uma caminhada de 15 minutos para chegar ao local, além de alegarem falta de diálogo sobre a possível mudança.
Além da paralisação, os trabalhadores planejam realizar um ato em frente à Unidade Chile, com início previsto para as 9h. O AssIBGE autorizou a mobilização em 10 de outubro.
Em uma postagem no Instagram, o sindicato destacou a necessidade de mobilização e união, ao afirmar que não é possível permitir que decisões que impactam profundamente a vida dos trabalhadores sejam tomadas sem diálogo. A mensagem incentiva a presença de todos, com o uso da palavra “todes” em linguagem neutra, para não distinguir gêneros.
Outras reivindicações dos funcionários incluem a preservação do estatuto do IBGE, que estaria sujeito a mudanças sem diálogo adequado, impactando as condições de trabalho, autonomia e governança do órgão.
Além disso, o sindicato é contra a criação da Fundação IBGE +, que poderia facilitar parcerias com o setor privado, e exige a anulação de ações promovidas pelo presidente do instituto, Marcio Pochmann.
Os funcionários acusam Pochmann de autoritarismo, afirmando que a atual gestão tem promovido poucas discussões internas sobre as alterações planejadas.