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Nesta quarta-feira (27), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), em parceria com a Polícia Civil (PCMG) e a Polícia Militar (PMMG), deflagrou uma imponente operação contra a organização criminosa Terceiro Comando Puro (TCP), com forte atuação no estado. A ação, que mobilizou diversas forças de segurança, busca desmantelar a estrutura do grupo e desarticular suas atividades no tráfico de drogas, porte ilegal de armas e lavagem de dinheiro.
De acordo com o MPMG, estão sendo cumpridos 106 mandados judiciais, que incluem prisões, buscas e apreensões, além de ordens de sequestro de bens como imóveis, veículos e valores. A operação abrange diversas cidades, como Belo Horizonte (MG), Contagem (MG), Rio de Janeiro (RJ), Foz do Iguaçu (PR), Praia Grande (SP), Ribeirão Preto (SP), São Bernardo do Campo (SP), Paranaíba (MS), Sinop (MT) e Britânia (GO), com foco no bairro Cabana do Pai Tomás, na Região Oeste da capital mineira.
O montante sequestrado durante a operação é impressionante: cerca de R$ 345 milhões em bens e valores. Este montante abrange contas bancárias, aplicações financeiras, cadernetas de poupança, ações e cotas de empresas vinculadas aos investigados e suas organizações criminosas.
A investigação, que durou dois anos, foi conduzida pelo Grupo de Combate às Organizações Criminosas da PCMG, com o apoio de outras forças policiais, incluindo a Polícia Rodoviária Federal. Durante este período, os investigadores descobriram o modus operandi da organização criminosa vinculada ao TCP, que operava na região de Cabana do Pai Tomás e expandia suas atividades para outras áreas de Minas Gerais. Além de tráfico de drogas, o grupo estava envolvido em uma série de atividades ilícitas, como a lavagem de dinheiro e o fornecimento de serviços como internet, apoio jurídico e ações assistencialistas para garantir o controle do território.
A operação revelou ainda uma extensa rede de lavagem de dinheiro, ligada ao narcotráfico, que envolvia pessoas físicas e jurídicas de vários estados, utilizando diferentes mecanismos para escoar os lucros ilícitos.
A operação conta com um grande número de agentes envolvidos, entre eles nove promotores de Justiça, três delegados da PCMG, 100 policiais civis, 80 policiais militares e diversos outros profissionais, incluindo policiais penais e servidores administrativos. O apoio aéreo e canino das polícias de Minas Gerais e do Rio de Janeiro também está sendo utilizado para garantir o cumprimento dos mandados de busca e apreensão.