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Os corpos das 39 vítimas do grave acidente ocorrido na madrugada deste sábado (21) na BR-116, em Lajinha, distrito de Teófilo Otoni (MG), serão transferidos para o Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte. A identificação será feita por meio de análises de DNA, arcada dentária e impressões digitais, conforme informou a Polícia Civil de Minas Gerais.
Considerado o mais letal em rodovias federais desde o início da série histórica da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em 2007, o acidente envolveu três veículos: um ônibus que fazia o trajeto São Paulo-Vitória da Conquista (BA), uma carreta e um carro de passeio. A colisão aconteceu por volta das 3h30.
Devido à falta de estrutura no IML de Teófilo Otoni, os corpos, inicialmente levados ao Posto Médico-Legal da cidade, serão trasladados para a capital mineira em um caminhão frigorífico.
A tragédia também deixou 13 feridos, que foram encaminhados a dois hospitais e uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Teófilo Otoni. Entre eles, dois não resistiram aos ferimentos e morreram.
A Prefeitura de Teófilo Otoni informou que equipes de psicólogos e assistentes sociais estão no IML para prestar apoio às famílias das vítimas, enquanto aguardam o reconhecimento.
A empresa EMTRAM, responsável pelo ônibus envolvido no acidente, lamentou profundamente o ocorrido e disse que está prestando assistência às vítimas e familiares, incluindo suporte psicológico somente na cidade de Vitória da Conquista, na Bahia.
Os governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), lamentaram as mortes. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também expressou seu pesar pelo acidente.