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A Polícia Militar do Rio de Janeiro deflagrou, nesta segunda-feira (3), uma ampla operação no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. A ação tem como objetivo coibir o roubo de veículos e cargas, além de capturar os envolvidos no assassinato do policial militar reformado Carlos Wagner de Alvarenga Costa, de 65 anos, morto durante uma suposta tentativa de assalto na Rodovia Amaral Peixoto (RJ-104), na madrugada de domingo (2).
O efetivo mobilizado para a operação conta com 400 agentes de diversas unidades especializadas, incluindo o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), o Batalhão de Choque, o Batalhão de Ação com Cães, o Grupamento Aeromóvel e o 7º BPM (São Gonçalo).
A reação dos criminosos foi imediata. No Conjunto da Marinha, uma das comunidades do Complexo do Salgueiro, barricadas foram incendiadas para dificultar o avanço da polícia. Veículos também foram queimados na região, elevando o clima de tensão entre os moradores.
No momento do crime contra o PM reformado, um dos assaltantes, identificado como Erison da Silva Ferreira, de 22 anos, foi morto pela própria vítima. O caso está sendo investigado pelas autoridades para identificar outros possíveis envolvidos na ação criminosa.
Impactos na rotina da população
Devido à operação policial, a Prefeitura de São Gonçalo informou que sete unidades de saúde permaneceram fechadas nesta segunda-feira (3). As unidades afetadas são: Albert Sabin, Carlos Chagas, CSU Salgueiro, David Capistrano, Palmeiras II, Itaúna 1 e Neuza Goulart Brizola. A medida visa garantir a segurança de profissionais de saúde e pacientes em meio ao clima de instabilidade na região.
Apesar da complexidade da operação, a Secretaria Municipal de Educação informou que não houve interrupção das aulas nas escolas municipais, uma vez que o retorno das férias escolares está previsto apenas para quarta-feira (5).
