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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou a Brasília na manhã desta terça-feira (25), pouco antes do início do julgamento da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) relacionada à tentativa de golpe de Estado em 2022. Bolsonaro é um dos implicados na ação.
Ao chegar à capital federal, Bolsonaro declarou que pretende acompanhar a sessão do STF. “Em algum lugar vou assistir”, disse o ex-presidente, sem confirmar se acompanhará a sessão na sede do PL, como esperado por seus apoiadores.
Bolsonaro também voltou a criticar a legitimidade do inquérito da Polícia Federal. “A Lava Jato teve quase duzentas delações, a minha teve uma, completamente irregular do começo ao fim. Num vai e vem do delator que estava pressionado [com medo] de prenderem a esposa e a filha dele. Vocês viram as imagens”, afirmou. O ex-presidente também disse que sua defesa não teve acesso à íntegra dos vídeos das delações e criticou o prazo estabelecido pelo STF para apresentar argumentos. “Nos deram 15 dias para defender de um processo de mais de 100 mil páginas e com uma grande quantidade de vídeo e áudio. Não deram a integridade do que foi usado como prova”, reclamou.
Até o início da manhã, Bolsonaro ainda não havia definido onde assistirá ao julgamento. Entre as opções consideradas estão a casa do líder da oposição na Câmara, deputado Zucco (PL-RS), e a sede do PL.
O julgamento da Primeira Turma do STF será dividido em três sessões: duas nesta terça-feira, às 9h30 e às 14h, e uma terceira nesta quarta-feira (26), às 9h30. Os ministros analisarão se há indícios suficientes para que a ação penal siga adiante. Se a denúncia for aceita, Bolsonaro e outros sete investigados passarão à condição de réus e responderão a um processo criminal.
