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O Tribunal Superior do Trabalho (TST) homologou nesta quarta-feira (30) um acordo histórico que garante a reparação financeira às 272 vítimas do rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG). A tragédia, ocorrida em 25 de janeiro de 2019, deixou 270 mortos — entre eles duas mulheres grávidas — e devastou comunidades, instalações da mineradora Vale S.A. e o meio ambiente local.
Firmado entre a Vale, familiares das vítimas e seus representantes legais, o acordo prevê o pagamento de indenizações por “dano-morte”, em reconhecimento à perda de entes queridos no desastre. Os valores exatos não foram divulgados, mas contemplam todos os atingidos, incluindo os 250 trabalhadores da própria companhia que perderam a vida na tragédia.
A cerimônia de homologação foi realizada na sede do TST, em Brasília, e contou com a presença de familiares, autoridades do Judiciário e representantes da empresa. As negociações se estenderam por mais de quatro meses, até a conclusão do entendimento entre as partes.
O rompimento da barragem despejou aproximadamente 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos no ambiente, provocando uma das maiores catástrofes socioambientais e trabalhistas do país. O Rio Paraopeba foi gravemente atingido, e o impacto humano, ambiental e econômico ainda reverbera mais de cinco anos depois.
