Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta sexta-feira (6), durante evento do PL Mulher em Brasília, que, se eleger a maioria no Senado nas eleições de 2026, sua base política poderá “mandar mais que o próprio presidente da República”. A declaração, apesar de contundente, foi interpretada por aliados como um sinal de que o ex-mandatário não confia plenamente na possibilidade de voltar ao cargo, já que segue inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“Nós decidimos quem vai ser indicado ao Supremo. As agências só terão pessoas qualificadas. Ouso dizer: mandaremos mais que o próprio Presidente da República. Deus tem me mostrado caminhos para mudarmos o destino do Brasil”, afirmou Bolsonaro. Mesmo fora da disputa presidencial, o ex-presidente segue como principal liderança da oposição e quer capitalizar sua influência para fortalecer o bolsonarismo no Congresso Nacional. O foco agora está no Senado Federal, onde o PL deve lançar candidatos ligados diretamente a Bolsonaro, com indicações feitas por ele próprio. A intenção é formar a maior bancada possível e garantir protagonismo em pautas estratégicas da direita, como sabatinas de indicados ao Supremo Tribunal Federal (STF) e até eventuais pedidos de impeachment de ministros da Corte.
Mais cedo, Bolsonaro também compartilhou uma pesquisa da Quaest que aponta rejeição à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e comentou: “As eleições estão nas mãos dos conservadores”. O PL, liderado por Valdemar Costa Neto, pretende apoiar nomes tanto da direita quanto do centro para ampliar sua força no Senado. Internamente, o partido já discute lançar um candidato próprio à presidência da Casa em 2026, indicando que não deve apoiar uma eventual tentativa de reeleição de Davi Alcolumbre (União-AP). Isso porque é atribuição do presidente do Senado dar início a processos de impeachment contra ministros do STF — um objetivo antigo de aliados de Bolsonaro.
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