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O traficante Ygor Freitas de Andrade, conhecido como Matuê, foi morto nesta quinta-feira (9) durante uma ação da Polícia Civil na comunidade da Chacrinha, na Praça Seca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ele era apontado como o principal suspeito de ter disparado o tiro que matou o policial civil José Antônio Lourenço, em maio deste ano.
De acordo com a Subsecretaria de Inteligência (Ssinte), a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) e a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), as forças de segurança haviam descoberto que Matuê estava escondido na região e montaram um cerco para capturá-lo. No momento em que as equipes tentaram cumprir os mandados de prisão, os criminosos reagiram e houve intenso tiroteio. Matuê e dois de seus seguranças foram mortos no confronto.
A ação fez parte de mais uma etapa da Operação Contenção, criada para conter o avanço do Comando Vermelho (CV) sobre comunidades do Rio. Matuê era apontado como um dos principais responsáveis por coordenar invasões de facções rivais na região, além de ser investigado por envolvimento no ataque que deixou um policial do Bope baleado, em agosto, durante uma operação na Cidade de Deus.
Após o confronto, criminosos incendiaram barricadas na Estrada da Chácara, um dos acessos à comunidade, em retaliação à morte do traficante. O Corpo de Bombeiros foi acionado para conter as chamas e liberar a via.
O chefe da Polícia Civil, secretário Felipe Curi, afirmou que a morte de Matuê representa uma resposta direta à execução do policial José Lourenço.
“Essa foi mais uma Operação Contenção. Estávamos monitorando esse marginal há muito tempo. Hoje foi feita uma operação cirúrgica para capturá-lo. No momento da abordagem, ele e os seguranças reagiram e foram neutralizados. Essa é mais uma resposta pela morte do nosso policial da Core, José Lourenço”, declarou Curi à imprensa local.