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Dados do Censo 2022 divulgados nesta quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o carro foi o principal meio de transporte de 32,3% dos trabalhadores brasileiros. Entre os 94,1 milhões de pessoas ocupadas no país, isso representa cerca de 22,6 milhões de pessoas.
O segundo transporte mais utilizado foi o ônibus, com 21% da população ocupada (14,9 milhões de trabalhadores), seguido por deslocamentos a pé (12,4 milhões), motocicletas (11,4 milhões) e bicicletas (4,4 milhões).
Em relação ao tempo de deslocamento, 56,8% dos trabalhadores levavam entre 6 e 30 minutos para chegar ao trabalho. Cerca de 20,5% gastavam entre 30 minutos e uma hora, e 1,8% levavam mais de duas horas. Entre as grandes cidades, o Rio de Janeiro, São Paulo e Manaus registram os maiores tempos de deslocamento. No Rio, 59,6% dos trabalhadores levam mais de meia hora para chegar ao trabalho; em São Paulo, 59,5%; e em Manaus, 55,4%. Porto Alegre, Goiânia e Florianópolis tiveram os menores percentuais de deslocamento mais longo, sendo apenas 30,1% em Florianópolis e 37,2% nas capitais gaúcha e goiana.
O levantamento regional mostra que o Sul é a região com maior uso de carro para ir ao trabalho (45,9%), seguido pelo Centro-Oeste (38,8%), Sudeste (33,2%), Norte (21,8%) e Nordeste (21%). Já o Norte concentra a maior proporção de trabalhadores que usam motocicleta (28,5%), seguido pelo Nordeste (26%) e Centro-Oeste (20%). O Sudeste lidera no uso de ônibus, com 26,6%, enquanto as demais regiões têm índices inferiores.
O estudo também trouxe dados sobre raça e transporte. Entre os que se identificam como amarelos, 56,1% utilizam carro; 59% dos brancos que usam transporte optam pelo automóvel, representando o maior valor absoluto. Pessoas pretas registram a maior proporção de uso de ônibus (29,5%), enquanto 32,7% dos indígenas se deslocam a pé para o trabalho.