Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão. Cinquenta e cinco corpos foram levados, durante a madrugada desta quarta-feira (29), para a Praça São Lucas, na Estrada José Rucas, no Complexo da Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro. De acordo com relatos de moradores, os cadáveres teriam sido retirados da mata da Vacaria, na Serra da Misericórdia, área onde ocorreram os confrontos mais violentos entre policiais e traficantes durante a Operação Contenção, realizada na terça-feira (28). O clima no local é de comoção e silêncio. Enquanto muitos se aproximam para tentar reconhecer os mortos, pessoas com luvas cortam partes das roupas das vítimas para facilitar a identificação. Esse grupo tem feito a contagem informal dos corpos recolhidos na região. A Operação Contenção foi uma ação conjunta das polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro e mobilizou cerca de 2,5 mil agentes. Resultado de mais de um ano de investigações da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), a operação teve como principal objetivo conter a expansão territorial do Comando Vermelho (CV) e cumprir 100 mandados de prisão contra integrantes e líderes da facção criminosa.
Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SESP) e do Governo do Estado, os confrontos mais intensos se concentraram na Serra da Misericórdia, onde a força policial enfrentou forte resistência. Moradores afirmam que ainda há corpos no alto do morro, o que pode aumentar o número de vítimas nas próximas horas. Entre os alvos da operação, 30 seriam membros do Comando Vermelho oriundos de outros estados, especialmente do Pará, que estariam escondidos nas comunidades da Penha e do Alemão.
A ação é considerada a mais letal da história do estado, com 55 mortos e 81 presos até o momento, incluindo quatro policiais — dois civis e dois militares do Bope. Enquanto as forças de segurança classificam a operação como um duro golpe contra o tráfico, entidades de direitos humanos cobram transparência e investigação independente sobre as circunstâncias das mortes. Telegram: [link do Telegram]
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