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A Apple pediu aos acionistas que votem contra uma proposta que busca eliminar os programas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) da empresa, de acordo com um documento interno divulgado pela mídia nesta segunda-feira. Grandes corporações como Meta, Amazon, McDonald’s, Ford e Walmart recentemente abandonaram ou reverteram suas medidas de DEI.
A proposta foi apresentada pelo National Center for Public Policy Research, um think tank conservador dos EUA, que pediu à Apple que encerrasse seus programas de DEI, citando potenciais riscos legais, reputacionais e financeiros. A votação está agendada para a reunião anual da Apple, que ocorrerá em 25 de fevereiro.
A fabricante do iPhone criticou as ações do think tank como uma tentativa de “micromanagear” a empresa, afirmando que a proposta é desnecessária, pois já existem mecanismos suficientes de controle e equilíbrio em vigor.
A proposta mencionou uma decisão do Supremo Tribunal dos EUA em 2023 no caso Students for Fair Admissions contra a Harvard, que concluiu que considerar a raça de um candidato nas decisões de admissão universitária é inconstitucional.
Desde então, grupos conservadores têm feito argumentos semelhantes contra iniciativas corporativas de DEI, chamando a prática de “contratação de diversidade” de discriminatória e prejudicial ao desempenho das empresas. A decisão provocou mais de 60 processos questionando políticas de DEI em várias empresas e instituições, segundo o Guardian.
O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, planeja proibir as iniciativas de DEI nos locais de trabalho e nas instituições educacionais assim que assumir o cargo em janeiro, segundo o The Wall Street Journal.
Meta e Amazon já encerraram seus programas de DEI, citando considerações políticas e percepções de tratamento preferencial, conforme reportado por diversos meios de comunicação na semana passada. A Meta mencionou especificamente uma “paisagem legal e política em mudança” e se referiu à decisão do Supremo Tribunal.
