As criptomoedas retomaram sua recuperação após a forte queda do início da semana, com o bitcoin chegando perto dos US$ 60 mil em determinado momento.
O preço da principal criptomoeda subiu 8%, para US$ 59.406,22, de acordo com a Coin Metrics, superando a marca de US$ 55 mil que serviu de suporte durante grande parte deste ano. Mais cedo, chegou a subir para US$ 59.878,16.
O ether avançou quase 10%, para US$ 2.577,64, após liderar as quedas nas criptomoedas e ações relacionadas na quarta-feira. Ambas as moedas ainda estão em trajetória de perdas semanais.
As ações da Coinbase e da MicroStrategy ganharam 7,5% e 9%, respectivamente.
O mercado está tentando encontrar seu equilíbrio após o tombo de segunda-feira, quando o desfazimento da estratégia carry trade do iene desestabilizou os mercados e os rendimentos dos títulos americanos subiram com temores de recessão. O bitcoin caiu brevemente abaixo dos US$ 50 mil após negociar perto dos US$ 70 mil na semana anterior. No entanto, preocupações surgiram no final da semana passada, após o relatório de empregos de julho mais fraco que o esperado.
“O macro está ocupando o centro das atenções nos próximos um ou dois meses”, disse Ryan Rasmussen, analista da Bitwise Asset Management. “Das crescentes tensões no Oriente Médio à implosão do carry trade do iene e ao temor de uma recessão nos EUA, todos estão preocupados com isso e quando a próxima bomba vai cair.”
Agosto sempre foi esperado como um mês de negociação volátil para as criptomoedas. Até que essas preocupações diminuam, Rasmussen disse que a maioria dos investidores institucionais provavelmente dará prioridade a seus portfólios de ações em relação aos 1% a 5% que alocaram para criptomoedas.
“Múltiplas forças e reações estão causando um rebote lateral no mercado de criptomoedas”, disse o cofundador e diretor de operações da Bitcoin IRA, Chris Kline. “As criptomoedas continuam a sentir mal-estar, principalmente devido aos investidores que adotam uma postura de esperar para ver se o Federal Reserve cortará as taxas de juros e se essa recente correção é apenas um contratempo ou motivo para maior preocupação.”
O bitcoin subiu quase 40% no ano.
