A Petrobras registrou lucro líquido de R$ 59,89 bilhões, o maior lucro trimestral da história das empresas de capital aberto no Brasil. Contrariando previsão de prejuízo dos especialistas, a estatal lucrou R$ 7 bi no ano da pandemia. Os números da petroleira ontem em balanço financeiro.
“Em um ano marcado por inúmeros desafios provocados pela pandemia do novo coronavírus e a consequente queda da demanda global por combustíveis, conseguimos reverter a trajetória de nosso resultado contábil nos primeiros nove meses do ano e alcançamos o lucro líquido de R$ 59,9 bilhões no quarto trimestre de 2020. No consolidado do ano, obtivemos lucro líquido de R$ 7,1 bilhões, encerrando 2020 com sólido desempenho operacional e financeiro, diz o comunicado da Petrobras.
Leia um trecho da carta divulgada pelo presidente da estatal Roberto Castello Branco:
“Estou muito feliz em apresentar o relatório de desempenho da Petrobras em 2020, com uma performance excepcional em um ambiente muito desafiador.
Em meio à severa recessão global e aos efeitos de um grande choque na indústria de petróleo, nós prometemos estruturar uma recuperação em J. A meta era sair da crise melhor que antes.
Nós entregamos nossas promessas.
Custos foram reduzidos e configurados para permanecerem em trajetória descendente, a produtividade está subindo, a companhia está focada em investir em ativos de classe mundial e possui uma grande carteira de ativos não prioritários à venda.
Estamos muito orgulhosos do time pela resposta rápida e eficiente à crise do petróleo. Nossos funcionários trabalharam incansavelmente para vencer, o pessoal administrativo nas suas casas e o pessoal operacional nas refinarias, plantas e plataformas de petróleo e gás no mar.
A execução da estratégia lançada em janeiro de 2019 foi acelerada, assim como a transformação digital para dar suporte aos esforços para reduzir custos e melhorar a eficiência e a segurança operacional. O trabalho de times ágeis e multidisciplinares foi decisivo para alavancar nossos principais recursos e melhorar a resiliência”.