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Durante coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (27), sobre o atentado ocorrido na Escola Estadual Thomazia Montoro, o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, disse, que toda pessoa que curtiu ou comentou publicação de agressor no Twitter sobre atentado será investigada.
“Ajudado ou participado, não vou descartar essa possibilidade, mas que outros colegas tinham ciência –até pelo número de curtidas–, a gente vai investigar. Todo mundo que curtiu ou fez algum comentário nas publicações será objeto de apuração por parte de apuração da Polícia Civil”, disse Derrite, ao se referir a um tuíte publicado sobre o ataque pelo aluno de 13 anos.
Segundo Guilherme Derrite, o agressor veio de outra escola, onde teve “problemas de violência”.
Em fevereiro foi registrado um boletim de ocorrência por uma funcionária da Escola Estadual José Roberto Pacheco, em Taboão da Serra (Grande SP), de onde o aluno foi transferido no último 15. No BO, o adolescente é descrito como alguém que vinha apresentando um comportamento suspeito nas redes sociais, “postando vídeos comprometedores, por exemplo, portando uma arma de fogo e simulando ataques violentos”.
“O aluno encaminhou mensagens e fotos de armas aos demais alunos por WhatsApp e alguns pais estão se sentindo acuados e amedrontados com tais mensagens e fotos”, afirma trecho do documento.
A professora de ciências Elisabete Tenreiro, de 71 anos, levou cinco facadas. Ela teve uma parada cardíaca após ser atacada e não sobreviveu.
Escola fechada
Durante coletiva, o governo de São Paulo também anunciou o fechamento da Escola Estadual Thomazia Montoro. “Infelizmente tivemos esse desastre e logo depois do ataque a gente conversou com a Saúde. Temos uma equipe de psicólogos atuando na comunidade escolar para alunos, professores, funcionários e pais de alunos. Essa equipe vai dar atendimento exclusivo para essa comunidade para que o choque seja amenizado. A escola também vai ficar fechada por uma semana e vamos acompanhando para ver se precisa estender o tempo”, disse o secretário de Educação Renato Feder.
