O Goldman Sachs Group Inc. disse que planeja fechar suas operações na Rússia, tornando-se o primeiro grande banco de Wall Street, nos EUA, a sair em resposta à invasão da Ucrânia pelo país.

“O Goldman Sachs está encerrando seus negócios na Rússia em conformidade com os requisitos regulatórios e de licenciamento”, disse a empresa nesta quinta-feira (10) em um comunicado por e-mail.

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“Estamos focados em apoiar nossos clientes em todo o mundo na gestão ou fechamento de obrigações pré-existentes no mercado e garantir o bem-estar de nosso pessoal”, completou.

A potência de Wall Street manteve presença na Rússia nos últimos anos, mas o país não representa uma parte significativa de seus negócios bancários globais.

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No final de 2021, a exposição total de crédito da empresa à Rússia era de US$ 650 milhões, a maioria vinculada a contrapartes ou devedores não soberanos.

Enquanto o Goldman está saindo da Rússia, a empresa ainda está negociando dívida corporativa vinculada ao país sem que o próprio banco faça apostas nos movimentos de preços.

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“Em nosso papel de formador de mercado entre compradores e vendedores, estamos ajudando nossos clientes a reduzir seu risco em títulos russos que são negociados no mercado secundário, sem tentar especular”, disse o Goldman Sachs, com sede em Nova York, em comunicado.

No início deste mês, o Goldman começou a transferir alguns de seus funcionários sediados em Moscou para Dubai, respondendo a pedidos de alguns de seus funcionários russos para trabalhar em um local diferente.

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Embora o Goldman seja a 1ª empresa de Wall Street a anunciar uma saída, o Citigroup Inc. disse na quarta-feira que está avaliando as operações no país. A empresa com sede em Nova York tem a maior presença na Rússia de qualquer banco dos EUA.

O Citi anunciou anteriormente esforços para sair de seus negócios de varejo lá e agora está operando “de forma mais limitada, dadas as circunstâncias e obrigações atuais”, disse Edward Skyler, vice-presidente executivo de Relações Públicas Globais, em comunicado.

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