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Em outubro de 2024, as exportações de café da América do Sul, em todas as suas formas, cresceram 12,4%, totalizando 6,69 milhões de sacas. O volume representa o maior já registrado para um único mês, superando o recorde anterior de 6,57 milhões de sacas exportadas em novembro de 2020.
O Brasil foi o principal responsável pelo aumento nas exportações da região, registrando um crescimento de 13,2% em relação a outubro de 2023. O país exportou 4,94 milhões de sacas no período, superando o recorde anterior de 4,77 milhões, alcançado em novembro de 2020. As informações constam no “Relatório sobre o Mercado de Café – Novembro de 2024”, divulgado pela Organização Internacional do Café (ICO, na sigla em inglês).
O relatório também aponta uma alta nos preços internacionais do café. O Preço Indicativo Composto da OIC (PIC-O) alcançou uma média de 270,72 centavos de dólar por libra-peso em novembro, representando um aumento de 8% em relação ao mês anterior e de 67,6% em comparação com novembro de 2023.
No acumulado de 12 meses, entre outubro de 2023 e setembro de 2024, o consumo mundial de café atingiu 177 milhões de sacas de 60 kg, um aumento de 2,25% em relação ao mesmo período anterior. A produção global também cresceu 5,82%, passando de 168,2 milhões para 178 milhões de sacas. Desse total, 102,2 milhões de sacas foram de Coffea arabica, representando 57,41% da produção mundial, enquanto as 75,8 milhões restantes foram de Coffea canephora, equivalentes a 42,59%.
A ICO divide a produção global em quatro grandes regiões: África; Caribe, América Central e México; América do Sul; e Ásia e Oceania. A América do Sul lidera a produção, com 89,3 milhões de sacas no período analisado, representando 50,17% do total global. Em seguida, vêm Ásia e Oceania, com 49,9 milhões de sacas (28,03%), África, com 20,1 milhões de sacas (11,3%), e Caribe, América Central e México, com 18,7 milhões de sacas (10,5%).
O consumo mundial também é analisado pela ICO, que divide o planeta em seis grandes regiões consumidoras, incluindo América do Norte e Europa, além das regiões produtoras. A Europa lidera a demanda, com 53,7 milhões de sacas consumidas no período, o que equivale a 30,34% do total global. Ásia e Oceania seguem na segunda posição, com 45,7 milhões de sacas (25,82%), e América do Norte aparece em terceiro, com 30,9 milhões de sacas (17,45%). A América do Sul ocupa a quarta colocação, com um consumo de 28 milhões de sacas (15,82%), seguida pela África, com 12,5 milhões (7,06%), e Caribe, América Central e México, com 6,1 milhões de sacas (3,44%).
Os dados, disponibilizados pelo “Relatório sobre o Mercado de Café – Novembro de 2024”, também podem ser consultados no Observatório do Café, mantido pelo Consórcio Pesquisa Café e coordenado pela Embrapa Café.