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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (27) que o governo federal continua prevendo um crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) acima de 2% para 2025, apesar da revisão feita pelo Banco Central. O BC reduziu sua projeção de crescimento do PIB de 2,1% para 1,9%, conforme divulgado no Relatório de Política Monetária de março.
“Eu não vi o relatório [do BC], mas nós continuamos com a previsão de crescimento da economia brasileira na forma da lei orçamentária. Não revimos ainda o PIB. Nós continuamos acreditando num crescimento acima de 2%. Mas cada um tem uma metodologia, os dois órgãos são muito sérios e tem toda a liberdade de fazer prognóstico. Mas prognósticos de crescimento são sempre prognósticos”, disse Haddad em conversa com jornalistas no Ministério da Fazenda.
O Banco Central revisou suas projeções considerando a desaceleração do PIB registrada no quarto trimestre de 2024, quando o crescimento foi de apenas 0,2%, e as perspectivas menos otimistas para setores-chave da economia. A nova previsão inclui um aumento na estimativa do PIB agropecuário, de 4% para 6,5%, enquanto os setores de serviços e industrial tiveram redução em suas projeções, de 1,9% para 1,5% e de 2,4% para 2,2%, respectivamente.
A inflação também é um ponto de preocupação. O Relatório do Banco Central destaca que atingir a meta de inflação de 3% em 2025 será “desafiador”, com previsão de que o índice IPCA permaneça acima do limite da meta ao longo do próximo ano. A expectativa é que a inflação fique entre 5,5% e 5,6% nos três primeiros trimestres de 2025, caindo para 5,1% no final do ano e só atingindo 3,1% no terceiro trimestre de 2027.
Haddad destacou a confiabilidade das projeções do Ministério da Fazenda. “São aproximações. Mas eu penso que a Secretaria de Política Econômica [do Ministério da Fazenda] tem feito um bom trabalho, de dois anos para cá, no sentido de se aproximar mais fidedignamente das projeções. As nossas projeções têm sido, de fato, próximas do que está acontecendo na economia brasileira”, completou o ministro.
