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Economistas e analistas de mercado consultados pelo Banco Central mantiveram as projeções para a inflação deste ano e dos próximos dois, segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (31). A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2025 segue em 5,65%, ainda acima do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 4,5%. Para 2026, a projeção subiu de 4,48% para 4,50%, enquanto para 2027 foi mantida em 4%.
Em relação à taxa básica de juros, a Selic, o mercado financeiro prevê que ela encerrará o ano em 15%, mesma projeção mantida há 12 semanas consecutivas. Para 2026 e 2027, as previsões seguem em 12,50% e 10,50%, respectivamente.
Na semana passada, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou que a alta expressiva da Selic nos últimos meses já está surtindo efeito na economia, reduzindo o consumo. Segundo ele, essa desaceleração pode levar o Comitê de Política Monetária (Copom) a reduzir o ritmo das elevações ou até mesmo pausar os aumentos da taxa de juros. A Selic atualmente está em 14,25% ao ano, maior patamar desde 2016.
O mercado também revisou levemente para baixo a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025, de 1,98% para 1,97%. Para 2026, a estimativa de 1,60% foi mantida, enquanto para 2027 subiu de 1,99% para 2%.
Já o dólar teve sua projeção reduzida de R$ 5,95 para R$ 5,92 em 2025. Para os anos seguintes, o mercado manteve a previsão de R$ 6,00 para 2026 e R$ 5,90 para 2027.
