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A intensificação da guerra comercial entre Estados Unidos e China voltou a abalar os mercados globais nesta segunda-feira (7), provocando forte alta do dólar e queda nas bolsas de valores. No Brasil, o dólar à vista fechou em alta de 1,24%, cotado a R$ 5,9107, pressionado pela fuga de investidores de ativos de risco, como as moedas emergentes.
O cenário de aversão ao risco foi agravado após a China anunciar retaliações às tarifas impostas pelos EUA na última sexta-feira (4). A medida ampliou as incertezas sobre os rumos da economia global e gerou pânico entre investidores.
O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, recuou 1,38%, encerrando o dia aos 125.503,59 pontos, após oscilar entre 123.876,24 e 128.410,57 pontos. O volume financeiro girou em torno de R$ 27,4 bilhões, conforme dados preliminares.
As ações da Petrobras tiveram peso negativo relevante, refletindo não apenas o clima de tensão nos mercados, mas também os temores de uma possível redução nos preços dos combustíveis, após a queda do petróleo no mercado internacional.
Nos Estados Unidos, os mercados abriram em baixa, mas ensaiaram recuperação após rumores de que o governo de Joe Biden poderia suspender temporariamente as tarifas para todos os países, exceto a China. No entanto, a Casa Branca negou essa possibilidade e classificou a informação como “notícia falsa”, fazendo as bolsas voltarem a recuar.
O índice S&P 500 chegou a operar próximo do chamado “bear market” — quando há queda contínua de preços e pessimismo generalizado. Já na Ásia, alguns dos principais índices registraram os piores resultados desde 1997, refletindo a gravidade da crise comercial e seus possíveis efeitos sobre o crescimento econômico mundial.
