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Após um forte recuo na sessão anterior, o dólar encerrou o pregão desta quinta-feira em alta no Brasil, cotado pouco abaixo da marca de R$5,90. O real voltou a ser penalizado pela persistente incerteza em relação aos impactos da escalada da guerra tarifária desencadeada pelos Estados Unidos.
A moeda americana chegou a registrar um salto significativo no meio da tarde, impulsionada por um esclarecimento sobre a tarifa recíproca imposta à China. A Casa Branca informou que, no total, os Estados Unidos já cobram uma taxa de 145% sobre produtos chineses, somando os 20% que já estavam em vigor aos 125% anunciados na véspera pelo presidente Donald Trump.
Esse valor de 145% é resultado da soma dos 125% mencionados por Trump em resposta à retaliação chinesa de 84%, com os 20% que já incidiam sobre os produtos chineses antes do anúncio das chamadas “tarifas recíprocas”.
No mercado acionário, o Ibovespa não sustentou a trégua da véspera e fechou em queda nesta quinta-feira. Persistem as preocupações e incertezas entre os investidores em relação aos desdobramentos do conflito comercial deflagrado por Donald Trump, especialmente no que diz respeito à relação com a China.
O Ibovespa, principal índice de referência da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), recuou 1,13%, encerrando a sessão aos 126.354,75 pontos. Durante o dia, o índice oscilou entre a mínima de 124.894,76 pontos e a máxima de 127.796,75 pontos. O volume financeiro negociado no pregão totalizou R$25,96 bilhões.
Além das tensões geopolíticas e comerciais, os investidores também analisaram a divulgação dos dados do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos Estados Unidos. O CPI americano registrou uma queda de 0,1% em março, após uma alta de 0,2% em fevereiro. Com esse resultado, a inflação anualizada nos EUA atingiu 2,4%. A projeção da pesquisa Reuters apontava para uma ligeira alta de 0,1% no CPI de março, refletindo a queda nos custos de energia e o esgotamento dos efeitos dos aumentos de preços observados no início do ano.
