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Nesta quarta-feira (28), o dólar encerrou o pregão em alta de 0,89%, cotado a R$ 5,69, enquanto o Ibovespa, principal índice da B3, registrou queda de 0,47%, fechando aos 138.887 pontos. O dia foi marcado por intensa movimentação nos mercados, influenciada por importantes divulgações econômicas tanto no Brasil quanto no exterior.
No cenário doméstico, os investidores analisaram os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que apontaram a criação de 257.528 empregos formais em abril, superando o saldo de 239.886 vagas do mesmo mês de 2024, conforme divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Além disso, o Tesouro Nacional anunciou que a Dívida Pública Federal (DPF) aumentou 1,4% de março para abril, atingindo R$ 7,616 trilhões. Na comparação anual, o crescimento da dívida foi de 13,6%, com um aumento de R$ 912,7 bilhões em 12 meses.
Outro destaque que repercutiu no mercado foi o pedido de recuperação judicial da companhia aérea Azul nos Estados Unidos, pelo processo conhecido como Chapter 11. A empresa conta com um pacote de financiamento DIP de US$ 1,6 bilhão para reestruturar mais de US$ 2 bilhões em dívidas. Em reação, as ações da Azul fecharam com queda diária de 0,93%, após terem recuado mais de 5% durante o pregão da manhã.
No exterior, a atenção dos investidores voltou-se para a ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), do Federal Reserve (Fed), que destacou uma postura cautelosa da autoridade monetária americana. Segundo o documento, “os membros avaliaram que a incerteza sobre as perspectivas econômicas aumentou ainda mais e concordaram que estavam atentos aos riscos para ambos os lados do mandato duplo do Comitê”, indicando que não há pressa para mudanças na taxa de juros, nem para alta nem para corte.
Por fim, o mercado aguarda com expectativa o balanço trimestral da chinesa Nvidia, previsto para ser divulgado após o fechamento dos mercados. Projeções da Bloomberg indicam que a fabricante de chips pode ter faturado US$ 43,3 bilhões no primeiro trimestre de 2025, um crescimento superior a 60% na receita em relação ao mesmo período do ano anterior.
