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O principal índice da Bolsa de Valores brasileira, o Ibovespa, encerrou esta quinta-feira (3) em seu maior patamar da história. O indicador avançou 1,35%, fechando aos 140.927,86 pontos, com ganho de 2.054,38 pontos no dia. Ao longo do pregão, o índice chegou à máxima intradiária de 141.303,55 pontos, superando os recordes anteriores e consolidando, pela primeira vez, a marca dos 141 mil pontos.
Os números de hoje superaram as máximas históricas anteriores: a intradiária de 140.381,93 pontos registrada em 27 de maio de 2025, e a de fechamento, de 140.109,63 pontos, alcançada em 20 de maio. A nova marca reforça o otimismo do mercado e renova as expectativas por mais ganhos nas próximas semanas.
O desempenho do Ibovespa foi influenciado por fatores externos, principalmente pelos desdobramentos da política fiscal dos Estados Unidos. Nesta quinta-feira, o Congresso americano aprovou o pacote de cortes de impostos defendido pelo presidente Donald Trump, que agora segue para sanção presidencial.
O projeto amplia permanentemente os cortes introduzidos em 2017, reduzindo a alíquota de impostos corporativos de 35% para 21% e estendendo benefícios a pessoas físicas, como a isenção de impostos sobre gorjetas, horas extras e juros de financiamentos de veículos. Apesar das críticas em relação ao aumento do déficit público — com impacto estimado de US$ 3,3 trilhões em dez anos, segundo o Escritório de Orçamento do Congresso (CBO) —, o mercado reagiu positivamente, enxergando espaço para crescimento econômico e estímulo ao consumo.
Outro dado relevante veio do mercado de trabalho americano. Os Estados Unidos criaram 147 mil vagas formais em junho de 2025, número em linha com as projeções do mercado. A taxa de desemprego recuou de 4,2% para 4,1%. O resultado reforça a percepção de que o Federal Reserve (Fed), banco central dos EUA, pode iniciar em breve um ciclo de cortes nos juros, favorecendo ativos de risco.
O otimismo também contaminou as bolsas americanas. O S&P 500 subiu 0,83%, o Dow Jones avançou 0,77% e o Nasdaq, impulsionado por ações do setor de tecnologia, teve alta de 1,02%. Tanto o S&P quanto o Nasdaq também renovaram suas máximas históricas no pregão de hoje.
A combinação entre expectativa de juros mais baixos nos EUA, cortes de impostos e dados econômicos consistentes contribuiu para o apetite dos investidores por ativos de risco — o que se refletiu na alta expressiva do Ibovespa.
