O presidente Jair Bolsonaro (PSL), negou nesta segunda-feira (22), que iria acabar com a multa de 40% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para os funcionários que são demitidos sem justa causa.
“Não falei que ia acabar com a multa, até porque não tenho poder para isso. Tem que passar pelo Parlamento”, disse.
Na última sexta-feira (19), o presidente criticou a multa, mas no Sábado, afirmou que não pretende excluí-la. O presidente repetiu a explicação de que a fala se deu no contexto da criação da penalidade.
“O valor não está na Constituição, mas o FGTS está no artigo 7º, acho que o valor é uma lei, vamos pensar lá na frente. Mas antes disso a gente tem que ganhar a guerra da informação, eu não quero manchete amanhã dizendo ‘o presidente está estudando reduzir o valor da multa’. O que eu estou tentando levar para o trabalhador é o seguinte: menos direitos e emprego; todos os direitos e desemprego”, disse, no domingo.