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Após a conquista de 20 medalhas nos Jogos Olímpicos de Paris, realizados entre julho e agosto deste ano, o Brasil recebeu um significativo reforço na preparação para o próximo ciclo olímpico. Nesta terça-feira, 17, a Caixa Econômica Federal anunciou em Brasília um novo patrocínio de R$ 160 milhões ao Comitê Olímpico do Brasil (COB), a principal entidade olímpica do país e afiliada ao Comitê Olímpico Internacional (COI).
O apoio da Caixa vai até dezembro de 2028, abrangendo os Jogos Olímpicos de Los Angeles, que ocorrerão em julho de 2028.
O contrato foi formalizado pelo presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, e pelo presidente do COB, Paulo Wanderley, na presença de atletas olímpicos, como Caio Bonfim (atletismo) e Rafael Silva (judô), além de presidentes de confederações esportivas, incluindo atletismo, boxe e canoagem.
A Caixa Econômica Federal informou que o patrocínio visa promover o desenvolvimento do esporte de alto rendimento no Brasil, apoiar a evolução dos resultados esportivos, revelar novos talentos e incentivar a prática esportiva entre jovens e adultos.
Os principais eventos esportivos que fazem parte deste ciclo de patrocínio incluem os Jogos Panamericanos da Juventude, os Jogos Sul-Americanos da Juventude, os Jogos Sul-Americanos de Praia, os Jogos Mundiais de Praia, os Jogos Olímpicos da Juventude, os Jogos da Juventude (4 edições) no Brasil, os Jogos Olímpicos de E-sports, os Jogos Olímpicos de Inverno em Milão/Cortina em 2026, os Jogos Olímpicos da Juventude de Inverno, os Jogos Sul-Americanos e os Jogos Panamericanos de Lima em 2027.
Desde 1970, com a criação da Loteria Esportiva, a Caixa já destinava 10% da arrecadação total, por concurso lotérico, para o futebol nacional. Nas últimas duas décadas, o banco investiu mais de R$ 700 milhões no desenvolvimento do esporte no país, incluindo patrocínios a diversas confederações e clubes de futebol.
Em todas as edições dos Jogos Olímpicos em que o Brasil participou, o país conquistou 40 medalhas de ouro, 49 de prata e 81 de bronze. Na edição de Tóquio, em 2021, o Brasil superou seu recorde de medalhas em uma única edição, alcançando 21 pódios (7 ouros, 6 pratas e 8 bronzes) em 13 modalidades esportivas. O Brasil terminou em 12º lugar no quadro geral de medalhas, igualando o número de medalhas de ouro obtidas na edição do Rio de Janeiro em 2016.
O site do Comitê Olímpico do Brasil disponibiliza a relação dos 465 atletas que conquistaram medalhas olímpicas em diferentes edições dos jogos, incluindo nomes como Joaquim Cruz e Vanderlei Cordeiro de Lima (atletismo), Hortência e Paula (basquete), Maurren Maggi (salto em distância), Rebeca Andrade, Arthur Zanetti, Arthur Nory, Diego Hypolito (ginástica artística), Aurélio Miguel, Beatriz Souza e Sarah Menezes (judô), Gustavo Borges, Fernando Scherer (Xuxa), Cesar Cielo (natação), Beatriz Ferreira (boxe), Marta (futebol feminino), Tande, Giovane, Giba, Ana Moser e Virna Dias (vôlei), Gabriel Medina e Ítalo Ferreira (surfe), e Rayssa Leal (skate). Para conhecer as histórias individuais desses desportistas, basta acessar o site do COB.