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Carlo Ancelotti assegurou que continuará à frente da Seleção Brasileira, apesar da decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que afastou Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF na última quinta-feira (16). A medida judicial foi tomada apenas três dias após o anúncio oficial da contratação do técnico italiano. Mesmo surpreendido com a mudança, Ancelotti demonstrou tranquilidade ao ser informado sobre a decisão enquanto estava em Madri e reforçou: “Meu compromisso é com a instituição”, segundo apurou o GE.
A posição do treinador foi confirmada pelo interventor Fernando Sarney, que garantiu: “Não vai mexer”, referindo-se ao acordo firmado com Ancelotti. O contrato foi negociado com o conhecimento de que mudanças no comando da confederação poderiam ocorrer. De acordo com interlocutores, o italiano recebeu garantias de integrantes da oposição a Ednaldo de que o vínculo seria mantido, independentemente do cenário político.
Antes da saída do dirigente, Ancelotti se reuniu em Madri com Rodrigo Caetano, coordenador de seleções masculinas, e Juan, coordenador técnico da entidade. Ambos devem seguir em seus cargos para garantir estabilidade no trabalho do novo técnico. A previsão é que Ancelotti desembarque no Brasil no dia 26 de maio, com estreia marcada para 5 de junho, contra o Equador.
Nos bastidores da CBF, a orientação dos interventores é clara: blindar a Seleção das turbulências políticas. Fernando Sarney quer acelerar o processo para uma nova eleição na entidade e espera que o pleito ocorra antes da estreia de Ancelotti no comando.
Enquanto isso, 19 presidentes de federações estaduais divulgaram um manifesto pedindo renovação na CBF. Embora o texto não mencione Ednaldo Rodrigues, o gesto amplia a pressão por mudanças internas. Ednaldo, por sua vez, acionou o STF para tentar reverter a decisão que o afastou da presidência.
