As informações constam no Informe 6 do Centro de Operação de Emergências (COE) Yanomami, divulgado na última segunda-feira (9). O documento apresenta um comparativo dos primeiros semestres de 2023 e 2024, destacando avanços na estrutura e nos serviços de saúde.
Entre abril e junho de 2024, o ministério construiu seis novas Unidades Básicas de Saúde Indígena (UBSIs), totalizando 40 UBSIs em funcionamento. Essas unidades contam com 1.759 profissionais, quase o triplo em relação ao início de 2023, incluindo médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas e agentes de combate às endemias. Essa ampliação permitiu maior cobertura de vigilância alimentar e nutricional, especialmente entre crianças menores de cinco anos. No primeiro semestre de 2024, 196 crianças foram recuperadas de déficit nutricional, mais que o dobro do registrado em 2023.
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A vacinação também apresentou avanços. O número de doses aplicadas cresceu 58%, passando de 16.845 no primeiro semestre de 2023 para 26.741 no mesmo período de 2024.
O diagnóstico e tratamento de malária foram intensificados, com 136.282 exames realizados no primeiro semestre de 2024, um aumento de 73% em relação a 2023. Isso resultou em um aumento nos casos notificados, de 14.450 para 18.310, refletindo a ampliação do acesso aos serviços de saúde.
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O atendimento a infecções respiratórias agudas (IRAs) também cresceu, passando de 3.113 atendimentos no primeiro semestre de 2023 para 11.484 em 2024, devido à busca ativa e à resposta a surtos registrados em Roraima e no Amazonas. A letalidade por síndromes respiratórias caiu de 1,3% para 0,2%.
Entre 2023 e 2024, foram construídos ou reformados 23 sistemas de reservatórios elevados e implantados 28 novos sistemas de abastecimento de água no território Yanomami. O acesso à internet teve um aumento de 66%, de 24 para 40 links ativos. No mesmo período, o suporte logístico quase dobrou o transporte de pacientes indígenas para unidades de referência, de 1.083 para 2.042 deslocamentos.
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O Ministério da Saúde realizou 88 qualificações para profissionais entre 2023 e 2024, com foco no manejo de situações emergenciais e na criação do Núcleo de Educação Permanente. Essa capacitação contribuiu para aprimorar a assistência clínica, respeitando especificidades culturais.
Os esforços do Governo Federal resultaram na redução de 27% nas mortes de indígenas no primeiro semestre de 2024, em comparação ao mesmo período de 2023. As mortes por infecções respiratórias caíram 53%, as relacionadas à desnutrição, 68%, e as por malária, 35%, totalizando uma queda de 213 para 155 óbitos no período.
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