O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) informou que cumpriu nesta terça-feira (24), após decisão judicial, mandados expedidos contra os sócios da cervejaria Backer de quebra de sigilo bancário e fiscal, determinação de não se ausentarem do país, cancelamento de passaportes e suspensão de atividades das empresas relacionadas à marca.
A cervejaria é investigada por adulteração de bebidas alcóolicas, que provocou intoxicação de 26 pessoas, sendo que dez morreram.
Todos os passaportes desses sócios também foram recolhidos por determinação judicial, para evitar que eles se ausentem do país.
As novas decisões acontecem após uma das cervejas da marca ser relançada em outubro. Segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG), a iniciativa demonstrou “imenso desrespeito às vítimas” que foram intoxicadas e as pessoas que morreram por conta da contaminação.
Ao todo, 11 pessoas ligadas à cervejaria Backer foram indiciadas. Peritos da Polícia Civil identificaram que houve contaminação da bebida após vazamento de dois produtos tóxicos em tanque de armazenamento da cerveja.