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Nesta quinta-feira (16), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, foi eleito pelos colegas da Corte para integrar também o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a partir de junho. Ele irá ocupar a vaga que será aberta com a saída de Alexandre de Moraes.
O TSE é formado por 7 ministros, sendo 3 do STF, 2 do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e 2 juristas vindos da advocacia.
A eleição de André Mendonça para o TSE seguiu um rodízio que os ministros do STF realizam, seguindo o critério de antiguidade.
O ministro do STF já vinha atuando no TSE como substituto. Agora ele terá um mandato efetivo por 2 anos, prorrogáveis por mais 2.
Após sua escolha, André Mendonça prometeu no STF “atuar com absoluta imparcialidade e deferência ao tribunal, à legislação e à Constituição”.
Ele também aproveitou para elogiar a gestão de Alexandre de Moraes no TSE, iniciada em agosto de 2018 e que se encerrará no próximo mês, junto com o seu mandato no TSE.
Em sua fala, André Mendonça ressaltou que esse período foi marcado por “algumas turbulências” e “questionamentos”: “Meu registro da gestão exitosa de Vossa Excelência à frente do Tribunal Superior Eleitoral, conduzindo o tribunal em tempos onde, por vezes, (ocorreram) algumas turbulências, vamos dizer assim, alguns questionamentos, e Vossa Excelência com muita firmeza e competência o fez a frente do Tribunal Superior Eleitoral”.
Em resposta ao colega, Alexandre de Moraes agradeceu as declarações de Mendonça e afirmou que ele irá se “apaixonar” pelo TSE.
O ministro aproveitou ainda para elogiar Cármen Lúcia, que será a próxima presidente do TSE: “Desejar muita felicidade agora a partir do mês que vem no Tribunal Superior Eleitoral. Vossa Excelência, tenho certeza, vai se apaixonar pelo TSE. Principalmente, Vossa Excelência teve uma sorte que eu não tive, Vossa Excelência será presidido pela ministra Cármen Lúcia”.