O Pentágono está formando uma nova força-tarefa para investigar OVNIs que foram observados por aeronaves militares dos EUA, de acordo com dois oficiais da defesa. A informação é da CNN Internacional.
Segundo a emissora, o vice-secretário de Defesa, David Norquist, ajudará a supervisionar a força-tarefa, que deve ser oficialmente anunciada nos próximos dias. Os esforços anteriores para investigar o que o Pentágono chama de “fenômenos aéreos não identificados” foram liderados pela Marinha dos EUA, já que muitos dos encontros documentados envolveram suas aeronaves.
De acordo com a CNN, diversos congressistas e funcionários do Pentágono há muito expressam preocupação com o aparecimento de aeronaves não identificadas que sobrevoaram bases militares dos EUA, representando um risco para os jatos. Não há consenso sobre a origem delas.
Alguns acreditam que os OVNIs podem ser drones operados por adversários em terra que buscam reunir informações secretas – e não por seres extraterrestres.
Em junho, o Comitê de Inteligência do Senado dos EUA votou para que o Pentágono e os serviços de inteligência fornecessem uma análise pública dos encontros, logo após a divulgação, pelo Pentágono, de três vídeos curtos mostrando aeronaves norte-americanas encontrando esses objetos.
“Temos algo sobrevoando nossas bases militares e locais onde estamos realizando exercícios militares, e não sabemos o que é e não é nosso, portanto esse é uma pergunta legítima que devemos nos fazer”, afirmou o presidente do comitê, o senador Marco Rubio, a uma estação de notícias local de Miami, WFOR-TV, em julho.
“Honestamente, se for algo de fora deste planeta, isso pode ser até melhor do que algum tipo de salto tecnológico por parte dos chineses ou russos ou de algum outro adversário”, acrescentou.
O Pentágono tinha gravações previamente estudadas de encontros aéreos com OVNIs como parte de um programa sigiloso criado a pedido do ex-senador Harry Reid, de Nevada. O tal programa foi lançado em 2007 e encerrado em 2012, segundo o Pentágono, porque avaliou-se à época que havia prioridades maiores necessitando de financiamento. O ex-chefe do programa, Luis Elizondo, disse à CNN em 2017, que pessoalmente acredita “há evidências muito convincentes de que podemos não estar sozinhos”.