A polícia divulgo o momento em que invadiu o estúdio de televisão no Equador na terça-feira, depois que homens armados com explosivos invadiram a estação ao vivo durante uma onda de violência em todo o país, o que levou o presidente Daniel Noboa a designar 22 gangues como organizações terroristas a serem perseguidas pelos militares.
“Solta a arma, solta a arma!”, gritou um dos oficiais que liderou a operação. A cena era de extrema tensão. A unidade das forças táticas da polícia, protegida por escudos, estava praticamente cara a cara com os assaltantes, que ainda mantinham trabalhadores da emissora TC como reféns.
“A arma onde eu possa ver!”, insistiram as autoridades, com os criminosos prestes a se render. “Parado, ei! Tranquilo”, ordenou enquanto os sequestradores já estavam se prostrando no chão. Os policiais avançam para subjugar os assaltantes e proteger os reféns.
Na terça-feira (9), homens armados com explosivos invadiram o estúdio da TV TC em Guayaquil, no Equador. Eles tomaram como reféns os funcionários do canal e transmitiram o assalto ao vivo. A polícia do Equador iniciou uma operação de resgate e, após cerca de 20 minutos, conseguiu… pic.twitter.com/HSEQ1OzGne
— Gazeta Brasil (@SigaGazetaBR) January 10, 2024
Após a operação bem-sucedida, as forças de segurança relataram que prenderam 13 pessoas. A ocupação do estúdio da TC em Guayaquil foi transmitida por cerca de 20 minutos. Homens com máscaras e vestidos principalmente de preto empunhavam armas e abordavam o pessoal encolhido no chão. Tiros e gritos eram ouvidos, e alguns invasores faziam gestos para a câmera.
Durante o assalto, pelo menos uma pessoa ficou ferida, e alguns trabalhadores do canal foram obrigados a procurar abrigo nos telhados para pedir ajuda. A resposta policial ocorreu pouco antes das 4 da tarde.
“Os sujeitos estavam bem armados, com armas de longo alcance, encapuzados”, relatou depois Jorge Rendón, apresentador do canal, que agradeceu enfaticamente o trabalho das forças de segurança. “Eles fizeram um excelente trabalho com suas unidades de inteligência e táticas, conseguiram dominar a situação”, enfatizou.
A ocupação do canal de televisão e outros atos violentos no Equador levaram o presidente Daniel Noboa a declarar a existência de um “conflito armado interno”. Ele ordenou às forças militares neutralizar uma série de grupos do crime organizado transnacional, designados como organizações terroristas e atores não estatais beligerantes.
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