Nesta terça-feira (23), o líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, pediu para que os países islâmicos não defendam apenas um cessar-fogo na Faixa de Gaza, mas que cortem qualquer tipo de relação com Israel.
De acordo com Khamenei, a guerra no Oriente Médio contra o grupo terrorista palestino Hamas está “apenas no controle do inimigo perverso”, fazendo referência a Israel.
Por esse motivo, segundo o iraniano, os líderes muçulmanos deveriam “cortar os laços vitais do ‘regime sionista’ e interromper toda a ajuda e apoio a fim de enfraquecer o inimigo”.
Os novos ataques do Irã surgem em um momento em que os países árabes desenvolvem uma proposta para colocar fim à guerra em Gaza e ter êxito na libertação de reféns israelenses do território palestino.
“A República Islâmica do Irã tem o direito de responder ao terrorismo organizado do falso regime sionista (Israel) no momento e local apropriados”, afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Nasser Kanani, em um comunicado publicado na rede social X.