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Donald Trump obteve um adiamento em sua sentença no caso criminal relacionado à compra do silêncio de uma atriz pornô em Nova York, marcando a nova data para 26 de novembro, após a eleição presidencial de 5 de novembro.
Essa decisão proporciona ao candidato republicano uma pausa em uma possível pena de prisão semanas antes da votação.
O juiz Juan Merchan, de Manhattan, decidiu em 6 de setembro atender ao pedido de Trump para adiar sua sentença, que estava originalmente agendada para 18 de setembro. Trump, que tem 78 anos, enfrenta até quatro anos de prisão em relação a 34 acusações de crimes, embora uma pena mais curta ou até mesmo liberdade condicional seja uma possibilidade.
Na decisão, Merchan destacou que a escolha não foi feita de forma leviana, mas que atende melhor aos interesses da justiça. O adiamento ocorre em um momento de incerteza na corrida presidencial, na qual Trump disputa com a vice-presidente Kamala Harris.
A sentença, prevista para ser um marco histórico, seria um evento sem precedentes em uma campanha que já viu Joe Biden afastar-se como candidato democrata a favor de Harris.
A decisão representa uma vitória significativa para Trump, que busca evitar repercussões legais antes da eleição. Além disso, Trump aguarda a decisão de Merchan sobre seu pedido para anular o veredicto, à luz da decisão da Suprema Corte dos EUA que concedeu ampla imunidade a ex-presidentes contra acusações criminais. Ele também está tentando transferir o caso para um tribunal federal.
Em maio, Trump foi condenado por 34 acusações de falsificação de registros comerciais, relacionadas a um pagamento à estrela pornô Stormy Daniels para mantê-la em silêncio sobre um suposto encontro sexual na véspera da eleição presidencial de 2016.
Após um julgamento de semanas, um júri de Manhattan o considerou culpado em todas as acusações.