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O governo chinês anunciou nesta terça-feira (05) a aplicação de tarifas adicionais de até 15% sobre as importações de produtos agrícolas dos Estados Unidos, incluindo frango, carne suína e soja. A medida é uma retaliação à decisão do presidente norte-americano, Donald Trump, de elevar de 10% para 20% as tarifas sobre bens chineses, sob a justificativa de que Pequim não adotou “medidas adequadas” para conter o fluxo de opioides sintéticos, como o fentanil.
O Ministério do Comércio da China afirmou ter apresentado uma nova queixa à Organização Mundial do Comércio (OMC), alegando que as tarifas unilaterais dos EUA violam as regras internacionais e prejudicam a cooperação econômica entre os países.
Além disso, Pequim incluiu dez empresas norte-americanas em sua “lista de entidades não confiáveis”, alegando que elas estariam envolvidas na venda de armas a Taiwan, o que, segundo o governo chinês, “viola gravemente a soberania e os interesses de desenvolvimento da China”.
Antes do anúncio oficial, autoridades chinesas já haviam manifestado insatisfação com a decisão de Trump, pedindo que Washington respeitasse os direitos de outros países e alertando para os impactos negativos das tarifas. O Ministério do Comércio da China reforçou que o país tem uma das políticas de controle de drogas mais rigorosas do mundo e acusou os EUA de usar a questão do fentanil como pretexto para impor barreiras comerciais.
“O governo norte-americano ignora os fatos e as regras do comércio internacional, adotando uma postura unilateral e coercitiva”, declarou um porta-voz do ministério.
(Com informações de Europa Press)
