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Síria e Líbano firmaram um acordo de cessar-fogo nesta segunda-feira (18) após dois dias de confrontos violentos na fronteira entre os dois países, que deixaram ao menos sete mortos e mais de 50 feridos, segundo autoridades libanesas.
De acordo com a agência estatal síria SANA, o pacto foi firmado entre os Ministérios da Defesa de ambos os países e prevê maior coordenação e cooperação para evitar novos embates. O anúncio ocorreu após uma conversa telefônica entre os ministros da Defesa do Líbano, Michel Mensa, e da Síria, Marhaf Abu Qasra.
Os confrontos começaram após três soldados sírios leais ao governo de Damasco morrerem em uma emboscada atribuída a militantes do Hezbollah dentro do território sírio. O grupo libanês, no entanto, negou envolvimento.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos, com sede no Reino Unido, afirmou que outros cinco soldados sírios morreram nos embates desta segunda-feira. Já o canal de TV pró-Damasco SyriaTv relatou que, nas últimas 24 horas, dez combatentes do Exército Árabe Sírio foram mortos na região.
Relatos indicam que o exército sírio respondeu com bombardeios contra posições do Hezbollah ao longo da fronteira. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram famílias sírias fugindo dos ataques para a cidade de Hermel, no Líbano.
O conflito ocorre em meio à intensificação da violência entre o exército sírio e clãs armados libaneses xiitas ligados ao regime de Bashar al-Assad. De acordo com fontes libanesas, a crise teria sido desencadeada por um sequestro realizado por esses grupos.
Diante da escalada da violência, o Líbano busca apoio internacional para reforçar a segurança em suas fronteiras com a Síria e Israel. O exército libanês afirmou ter devolvido os corpos dos soldados sírios mortos e mobilizado um grande contingente militar para conter novos conflitos.