Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão. Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, expressou total apoio à retomada das operações militares do Exército de Defesa de Israel (IDF) em Gaza nesta semana. A declaração foi feita pela Secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, na quinta-feira, após questionamentos sobre se Trump estava tentando restaurar o cessar-fogo em Gaza.
Leavitt afirmou que o presidente havia deixado claro para o Hamas que, caso não libertassem todos os reféns, enfrentariam sérias consequências. “Infelizmente, o Hamas escolheu brincar com as vidas na mídia”, disse Leavitt, referindo-se ao anúncio do grupo terrorista na sexta-feira, indicando que estaria disposto a liberar o refém americano-israelense Edan Alexander e outros quatro cidadãos com dupla nacionalidade. A oferta estava relacionada às discussões entre o Hamas e o enviado dos EUA para reféns, Adam Boehler, mas não havia resposta final, conforme um diplomata árabe informou ao The Times of Israel. Após vazamento de conversas diretas para a imprensa por Israel, o governo Trump teria encerrado o canal direto.
Leavitt também destacou que, para o governo Trump, a culpa da situação recai sobre o Hamas, que iniciou o ataque brutal a Israel em 7 de outubro de 2023. “O presidente deixou muito claro que quer que todos os reféns voltem para casa”, declarou Leavitt. Ela reforçou o apoio de Trump a Israel e ao IDF pelas ações recentes.
A Casa Branca rapidamente expressou apoio à intensificação dos bombardeios israelenses contra alvos terroristas, que ocorreram entre a noite de segunda e terça-feira, embora o presidente Trump ainda não tenha comentado diretamente. Na quarta-feira, o Departamento de Estado dos EUA instou o Hamas a considerar a proposta de uma “ponte” do enviado especial dos EUA para o Oriente Médio, Steve Witkoff, que havia sido apresentada para estender a fase um do acordo de cessar-fogo.
Enquanto isso, os líderes da União Europeia lamentaram o colapso do cessar-fogo, condenando a recusa do Hamas em liberar os reféns. O Conselho Europeu emitiu uma declaração na quinta-feira, expressando preocupação com as baixas civis em Gaza e a recusa do Hamas em entregar os reféns restantes.
O ministério da saúde administrado pelo Hamas afirma que centenas de civis foram mortos ou feridos em ataques israelenses desde a retomada das hostilidades. Israel, por sua vez, nega que tenha como alvo civis e afirmou ter eliminado vários líderes importantes do Hamas durante os recentes bombardeios.
A situação em Gaza continua devastadora, com grande parte da região em ruínas após 15 meses de intensos combates. O conflito teve início em outubro de 2023, quando milícias do Hamas atacaram comunidades israelenses, resultando em cerca de 1.200 mortes e o sequestro de 251 reféns. Desde então, as operações militares israelenses mataram mais de 48.000 pessoas, de acordo com fontes do Hamas, embora os números não sejam confirmados.
