Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão. Um ataque aéreo dos Estados Unidos ao porto petrolífero de Ras Isa, no Iêmen, deixou pelo menos 74 mortos e quase 200 feridos, segundo informações divulgadas por meios de comunicação ligados aos houthis. O bombardeio, um dos mais letais realizados por forças americanas no país, ocorreu na quinta-feira (17) e gerou forte comoção nacional, principalmente devido à grande quantidade de vítimas civis.
De acordo com a rede Al Masirah TV, afiliada aos houthis, os ataques ocorreram enquanto trabalhadores estavam em plena atividade no porto. Caminhoneiros e funcionários foram pegos de surpresa durante as primeiras quatro explosões, segundo relatos do correspondente Mohammed al-Attab, da Al Jazeera, que reporta de Sanaa, capital iemenita. O Comando Central dos Estados Unidos (CENTCOM) confirmou a ação militar, afirmando que o objetivo era atingir a infraestrutura que fornece combustível e recursos financeiros aos houthis, grupo apoiado pelo Irã.
“Hoje, as forças dos EUA agiram para eliminar essa fonte de combustível dos terroristas houthis”, declarou o CENTCOM em publicação nas redes sociais. “Nosso objetivo é enfraquecer a fonte econômica de poder do grupo.”
Imagens divulgadas nas redes sociais por Al Masirah mostram explosões de grande magnitude iluminando a noite em Ras Isa, seguidas de cenas de destruição, corpos e trabalhadores feridos. Vídeos adicionais mostram funcionários do porto gravemente queimados e destroços em chamas. O local abriga um importante oleoduto e uma infraestrutura considerada “crítica e insubstituível”, segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Além de sua importância econômica, Ras Isa, junto com os portos de Hodeidah e as-Salif, responde por cerca de 70% das importações e 80% da ajuda humanitária que chega ao Iêmen, país devastado por anos de guerra civil.
O ataque desencadeou uma onda de condenações em todo o território iemenita, especialmente pela morte de civis e pelos danos a uma infraestrutura vital. Equipes da defesa civil e do Crescente Vermelho iemenita foram acionadas para conter incêndios e prestar socorro às vítimas. Em resposta, o líder houthi Mohammed Nasser al-Atifi declarou que os “crimes do inimigo americano” não enfraquecerão o apoio do povo iemenita à causa palestina em Gaza.
Horas após o bombardeio, Israel afirmou ter interceptado um míssil lançado a partir do Iêmen, em um novo episódio de tensão no Oriente Médio. Desde novembro de 2023, os houthis já reivindicaram mais de 100 ataques contra navios comerciais que, segundo eles, estariam ligados a Israel. Os EUA, por sua vez, prometeram manter os bombardeios enquanto esses ataques no Mar Vermelho continuarem.
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