Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão. Israel lançou ataques aéreos dentro do Irã na noite de quinta-feira (12), em uma nova ofensiva para desmantelar o programa nuclear de Teerã. A operação, batizada de “Leão em Ascensão”, foi descrita por líderes militares israelenses como uma ação que “não temos escolha” a não ser realizar. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que a ofensiva mirou vários alvos na capital iraniana com o objetivo de desmontar a infraestrutura nuclear, fábricas de mísseis balísticos e instalações militares do país. Segundo ele, a missão tem como meta “reverter” a ameaça iraniana à “própria sobrevivência” de Israel. Embora ainda não haja uma estimativa clara sobre a extensão dos danos, explosões foram ouvidas em diversas partes de Teerã. De acordo com relatos preliminares, o ataque teria matado um general de alta patente e cientistas nucleares.
“Não podemos deixar essas ameaças para a próxima geração”, declarou Netanyahu em um pronunciamento publicado no YouTube, enfatizando que os ataques continuarão “pelo tempo que for necessário”. “Porque, se não agirmos agora, não haverá uma próxima geração. Se não agirmos agora, simplesmente não estaremos mais aqui. Aprendemos as lições da história. Quando um inimigo diz que pretende destruir você — acredite nele”, continuou. Segundo uma fonte ouvida pelo New York Post, um relatório recente confirmando que o Irã havia enriquecido urânio suficiente para fabricar bombas nucleares em poucos dias foi o gatilho para o ataque. A imprensa estatal iraniana, citada pelo Times of Israel, informou que o general Hossein Salami, comandante da Guarda Revolucionária, e Mohammad Bagheri, chefe das Forças Armadas iranianas, estão entre os mortos, assim como dois cientistas nucleares.
A Guarda Revolucionária supervisiona os mísseis balísticos do Irã — utilizados duas vezes contra Israel desde o início da guerra contra o Hamas, em 7 de outubro de 2023. Entre os alvos também estava a principal instalação de enriquecimento nuclear do Irã, em Natanz, de onde colunas de fumaça preta foram vistas saindo após as explosões, segundo imagens divulgadas pela mídia estatal.
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que os Estados Unidos “não participaram” da ofensiva. “Esta noite, Israel tomou uma ação unilateral contra o Irã. Não estamos envolvidos nos ataques, e nossa prioridade é proteger as forças americanas na região”, disse.
“Israel nos informou que acredita que essa ação era necessária para sua autodefesa. O presidente Trump e sua administração tomaram todas as medidas necessárias para proteger nossas tropas e permanecem em contato próximo com nossos parceiros regionais. Que fique claro: o Irã não deve mirar em interesses ou pessoal dos EUA.” Apesar disso, uma fonte indicou que os EUA podem ser obrigados a intervir para proteger Israel — e evitar que o país utilize seu arsenal nuclear.
A embaixada dos Estados Unidos em Israel ordenou que todos os funcionários do governo americano e seus familiares permaneçam em abrigo até novo aviso. O chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel (IDF), tenente-general Eyal Zamir, declarou que o país chegou a um “ponto sem retorno”.
“Não podemos esperar mais uma vez para agir, não temos escolha”, afirmou em comunicado publicado pela IDF. “A história, tanto a distante quanto a recente, nos ensinou que, diante de ambições de nos destruir, não devemos abaixar a cabeça. Por isso, lutamos para preservar nossa existência. A liberdade é concedida àqueles que estão dispostos a lutar por ela.”
O Irã prometeu retaliação. Um oficial anônimo citado pela agência estatal IRNA afirmou que o país responderá de forma “decisiva” ao ataque israelense. Horas antes, o presidente Donald Trump já havia sinalizado a possibilidade da ofensiva: “Um ataque aéreo israelense parece ser algo que pode muito bem acontecer”, disse na Casa Branca — mas evitou afirmar que a operação era iminente.
Na ONU, o embaixador de Israel, Danny Danon, apelou ao Conselho de Segurança para que apoie o Estado judeu. Embora alguns oficiais dos EUA tenham se manifestado contra a ação, o senador da Pensilvânia John Fetterman, um defensor declarado de Israel, apoiou publicamente a ofensiva.
“Nosso compromisso com Israel deve ser absoluto, e apoio totalmente esse ataque”, escreveu o democrata na rede X. “Continuem eliminando a liderança iraniana e o pessoal nuclear. Devemos fornecer tudo o que for necessário — militar, inteligência, armamento — para apoiar plenamente Israel nos ataques ao Irã.”
O líder da maioria no Senado, John Thune (Partido Republicano – Dakota do Sul), também se pronunciou em apoio a Israel. “Os Estados Unidos estão prontos para trabalhar com o presidente Trump e nossos aliados em Israel para restaurar a paz na região e, acima de tudo, proteger o povo americano da agressão iraniana, especialmente nossas tropas e civis no exterior”, afirmou. Em Nova York, o prefeito Eric Adams afirmou que ele e a unidade antiterrorismo da polícia (NYPD) estão “monitorando de perto a situação”. “Por precaução, estamos aumentando a segurança em locais d
e culto e nas representações diplomáticas israelenses. Estou orando pela paz”, escreveu ele no X. Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
“Quando o inimigo desenvolve capacidades para destruí-lo — pare-o.”
“Este é um momento para decisões morais. Apoiem Israel ou serão cúmplices de um silêncio perigoso.”
“O Irã nunca deve ter acesso a uma arma nuclear.”

Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão. Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
