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As Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram nesta segunda-feira (16) que conquistaram o controle total do espaço aéreo sobre Teerã, capital do Irã. A informação foi confirmada pelo porta-voz das FDI, Effie Defrin, no quarto dia do conflito entre os dois países.
“Alcançamos o controle aéreo operacional total sobre Teerã”, declarou Defrin. Segundo o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, os moradores de algumas áreas da capital iraniana devem se preparar para evacuações, já que as forças israelenses seguem atacando alvos do regime e instalações de segurança.
Enquanto os bombardeios se intensificam, equipes de resgate israelenses informaram que oito pessoas morreram em ataques iranianos com mísseis no país, elevando para 23 o número total de mortos em Israel desde sexta-feira.
Do lado iraniano, autoridades relataram que os ataques israelenses já deixaram 224 civis mortos, além de 17 altos comandantes militares. No domingo, o Exército israelense afirmou ter concluído uma “grande onda” de ataques contra estruturas da Guarda Revolucionária, da força Quds e do Exército iraniano em Teerã.
Em pronunciamento ao Parlamento, o presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, pediu união nacional e reiterou o compromisso do país com seu programa de energia nuclear.
O domínio aéreo israelense foi consolidado com a destruição de dezenas de mísseis terra-ar no oeste do Irã e a eliminação da cúpula de inteligência da Guarda Revolucionária. Segundo o The Wall Street Journal, isso permitiu que caças israelenses operassem diretamente sobre o território iraniano, reduzindo a necessidade de usar mísseis de longo alcance e alterando o curso da campanha militar.
O contraste com o conflito entre Rússia e Ucrânia chama atenção: após mais de três anos de guerra, Moscou ainda não conseguiu o controle do espaço aéreo ucraniano, o que tem resultado em combates prolongados e de desgaste.
O chefe do Estado-Maior das FDI, Eyal Zamir, destacou que, nas últimas 24 horas, as forças israelenses abriram uma rota aérea até Teerã e enfrentaram batalhas de penetração no espaço aéreo. “Nossos pilotos estão operando com alto risco, a centenas de quilômetros de Israel, atingindo com precisão centenas de alvos diferentes”, afirmou.
