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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (24) que não tem interesse em promover uma mudança de regime no Irã, argumentando que esse tipo de ação poderia gerar instabilidade. “Não. Se fosse o caso, seria, mas não, eu não quero isso. Gostaria de ver tudo se acalmar o mais rápido possível”, declarou Trump a jornalistas a bordo do Air Force One, a caminho da cúpula da OTAN, na Holanda.
“Trocar o regime leva ao caos e, idealmente, não queremos ver tanto caos assim. Então, vamos ver como as coisas evoluem”, acrescentou.
A declaração ocorre após Trump ordenar, no sábado (22), um ataque militar contra instalações nucleares iranianas. Na segunda-feira (23), ele fez um apelo público para que Irã e Israel adotem um cessar-fogo e encerrem as hostilidades. “O Irã nunca mais reconstruirá suas instalações nucleares”, escreveu o presidente em caixa alta em uma publicação na plataforma Truth Social.
No domingo (22), Trump chegou a sugerir a possibilidade de uma mudança de regime no Irã. “Não é politicamente correto usar o termo ‘mudança de regime’, mas se o regime iraniano atual é incapaz de FAZER O IRÃ GRANDE NOVAMENTE, por que não haveria uma mudança de regime??? MIGA!!!”, publicou ele, em referência ao slogan “Make Iran Great Again”.
Apesar das mensagens públicas, Trump vinha dizendo em conversas privadas com aliados que gostaria de evitar um cenário como o da Líbia, onde a queda do regime de Muammar Gaddafi levou o país ao colapso político e humanitário.
Enquanto isso, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, não descartou a possibilidade de eliminar o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, ao comentar sobre os bombardeios israelenses em território iraniano. Em entrevista à emissora ABC News, no último dia 16 de junho, Netanyahu afirmou: “Estamos fazendo o que é necessário. Isso não vai escalar o conflito; vai encerrá-lo.”