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O Centro Nacional de Medicina Forense, em cooperação com a Polícia de Israel e o Rabbinato Militar, concluiu o processo de identificação e anunciou, por meio das redes sociais das Forças de Defesa de Israel (IDF), que o corpo entregue pelo grupo terrorista Hamas era de Eliyahu “Churchill” Margalit.
Representantes das IDF informaram que o cadáver foi entregue à família para sepultamento. Segundo informações e serviços de inteligência, Margalit foi assassinado pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, e seu corpo foi sequestrado e levado para a Faixa de Gaza.
Eliyahu, que tinha 75 anos na época de sua morte, estava cativo nos estábulos do kibutz Nir Oz, e seu falecimento foi confirmado em 1º de dezembro de 2023. As Forças detalharam que ele deixou a esposa Daphna, três filhos (Noa, Danny e Nili) e netos. Sua filha Nili Margalit também foi sequestrada e liberada em novembro de 2023, no âmbito do acordo “Portas do Céu”.
“As IDF compartilham a dor da família, seguem empenhando todos os esforços para o retorno dos reféns falecidos e se preparam para continuar implementando o acordo”, destacou o comunicado, acompanhado de uma imagem do militar e do caixão de Margalit.
O comunicado também reforçou a necessidade de que o Hamas cumpra sua parte no acordo, fazendo todos os esforços para devolver os reféns falecidos às famílias e garantir um enterro apropriado.
O Fórum de Famílias de Reféns também confirmou que o corpo entregue pelo Hamas durante a noite corresponde a Eliyahu “Churchill” Margalit, de 75 anos. Segundo parentes, na manhã de 7 de outubro, Margalit saiu cedo para alimentar seus cavalos no estábulo, animais que também foram levados com ele.
O Hamas entregou o corpo à Cruz Vermelha na sexta-feira, em meio a tensões pelo atraso na devolução dos restos dos cativos, conforme acordado no cessar-fogo. Por volta da meia-noite, as IDF informaram que o organismo internacional notificou o exército sobre a coleta do caixão em Khan Younis, no sul de Gaza.
“Israel recebeu, por intermédio da Cruz Vermelha, o caixão com um refém morto, que foi entregue às forças do exército israelense e do Shin Bet na Faixa de Gaza”, informou o comunicado oficial.
Até o momento, as autoridades israelenses informam ter recebido 10 dos 28 corpos de reféns que permaneciam nas mãos do grupo palestino no enclave, ressaltando que o Hamas conhece a localização dos cadáveres.
Por sua vez, o Hamas atribui as demoras a dificuldades técnicas, alegando necessidade de maquinário pesado e equipamentos de escavação para agilizar a recuperação de corpos soterrados sob os escombros de Gaza.
Organismos internacionais solicitaram a abertura dos pontos de passagem em Gaza para a entrega de ajuda humanitária. A Cruz Vermelha e a Meia-Lua Vermelha enfatizaram a necessidade de que as fronteiras permaneçam abertas para garantir o fluxo contínuo de auxílio às comunidades.
O Gabinete do Primeiro-Ministro de Israel afirmou em comunicado à Reuters que o Hamas “deve liberar todos os reféns na primeira fase” do acordo, fato que ainda não ocorreu.
O texto ressalta que o Hamas conhece a localização dos corpos e destaca: “O Hamas deve ser desarmado conforme este acordo. Sem condições ou restrições. Eles ainda não cumpriram. O Hamas deve aderir ao plano de 20 pontos. O tempo está se esgotando”.
“O Governo de Israel compartilha a profunda dor da família Margalit e de todas as famílias dos reféns falecidos”, informou o comunicado oficial, reforçando que o país está “decidido, comprometido e trabalhando incansavelmente” para recuperar todos os corpos.
(Com informações da Reuters)