O ministro da Educação, Milton Ribeiro, comentou nesta terça-feira (18), em entrevista à CNN Brasil, a possibilidade de cortes no orçamento da pasta de até 13% para 2021, após a queda na arrecadação em função da pandemia de covid-19.
“O ministro Paulo Guedes tem sido grande companheiro do MEC [Ministério da Educação], porque sei que em outras pastas houveram cortes maiores ainda. Não é porque ele quer, não é que o presidente queria fazer cortes na Educação. É simplesmente uma razão lógica”, defendeu ele.
“Não temos dinheiro. O dinheiro é proveniente de impostos. Com a pandemia e toda essa parada que aconteceu, os impostos deixaram de entrar. O dinheiro não é do governo, da Presidência ou do Ministério da Economia. Ele trabalha com aquilo que ele recebe, então tem que ter muita sabedoria para fazer essa divisão”, acrescentou.
Ribeiro assegurou que irá “falar que a Educação é a prioridade”. “Em uma conversa preliminar que tive com Guedes, ele foi muito compreensivo e me deu algumas opções. Eu sigo as orientações do presidente da República, que está preocupado sobretudo com a formação das crianças e das escolas profissionalizantes. No convite que me fez, ele [o presidente] me disse que eu priorizasse isso”, completou.