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Esquerda se divide sobre ‘bloco na rua’ de Haddad

A declaração do ex-ministro e ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) sobre colocar “o bloco na rua”, em referência a uma possível candidatura em 2022, continua a provocar reações diversas entre lideranças de esquerda. Enquanto algumas siglas viram o movimento como um lançamento antecipado e não discutido com as demais legendas, discordando, portanto, da iniciativa, outras defenderam o direito de o PT disputar a Presidência da República por decisão própria.

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), foi um dos que defendeu Haddad. “Indiscutível o direito de qualquer partido lançar candidato” a presidente. “As questões são outras: Qual o programa e quais as alianças para derrotar Bolsonaro? Pois, se há uma coisa que não temos ‘direito’, é a de perder novamente para ele e prolongar tantas tragédias”, ressaltou Dino, apontado como um dos nomes possíveis a comandar essa frente ampla de esquerda contra Bolsonaro.

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Indiscutível o direito de qualquer partido lançar candidato a presidente da República. Questões são outras: qual o programa e quais as alianças para derrotar Bolsonaro ? Pois se há uma coisa que não temos “direito” é de perder novamente para ele e prolongar tantas tragédias. — Flávio Dino ???? (@FlavioDino) February 6, 2021

Aliado do também ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE), o deputado André Figueiredo (PDT-CE) reagiu de forma negativa à declaração de Haddad. O parlamentar criticou o PT por já demonstrar que novamente não abrirá mão de uma eventual cabeça de chapa para apoiar Ciro, nome mais bem colocado atualmente, segundo ele.

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“Sinceramente, quem pensaria que seria diferente? O exemplo da Cristina Kirchner nunca servirá para Lula. Só que, dessa vez, não será bem assim. Ciro Gomes cresce a cada dia. Venceremos!”, disse o parlamentar cearense, em referência ao pleito realizado na Argentina em 2019, quando a ex-presidente Cristina Kirchner, derrotada em 2015 por Maurício Macri, abriu mão de encabeçar a chapa e venceu a eleição como vice do atual presidente, Alberto Fernández.

A polêmica sobre o PT encabeçar ou não uma eventual chapa presidencial em 2022 contra a reeleição do presidente Jair Bolsonaro veio à tona depois que Haddad anunciou que rodaria o Brasil por recomendação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Ele (Lula) me chamou para uma conversa no último sábado e disse que não temos mais tempo para esperar”, disse Haddad em entrevista na noite de quinta-feira, 4. “Ele me pediu para colocar o bloco na rua e eu aceitei.”

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No dia seguinte, o petista reafirmou que seu nome está colocado. “Se nós não começarmos agora a discutir com o País, 2021, combater a fome, o desemprego e a questão sanitária, nós não vamos ter 2022”, disse.

Críticas Entre os descontentes também está o presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, que classifica a decisão de Lula e Haddad como uma dificuldade para que a esquerda possa se alinhar em torno de um nome só.

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“Com certeza, (Haddad) vai ficar falando apenas para os lulistas e petistas”, disse. Segundo Freire, a disposição do ex-prefeito ainda pode criar obstáculos e mal-estar para setores da esquerda que consideram cada vez menor a chance de uma aliança com o PT.

Em uma posição intermediária, líderes do PSOL, como o deputado federal Marcelo Freixo (RJ) e Guilherme Boulos, evitaram criticar abertamente Fernando Haddad e Lula, mas se posicionaram contra a decisão de definir um nome neste momento. Ambos afirmaram que o momento é adequado para a construção de um projeto conjunto.

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“O PT tem o direito de lançar nomes para 2022. E eu tenho o direito de defender que o melhor caminho para a esquerda é construir um programa unitário e depois definir nomes. No mais, Haddad é meu amigo e um grande quadro. O resto é intriga de quem vive da pequena política”, escreveu Boulos na noite de sexta.

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