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Nesta sexta-feira (8), a Polícia Federal afirmou ao Supremo Tribunal Federal que reuniu indícios de que o atual ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), cometeu crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A defesa do ministro afirma que a conclusão é baseada “em delações que não são corroboradas com nenhuma prova externa”.
De acordo com o relatório, Ciro teria recebido R$ 5 milhões para que o PP apoiasse a campanha de reeleição da então presidente Dilma Rousseff (PT) em 2014.
A conclusão da PF tem como base as delações premiadas de Joesley Batista, ex-presidente da J&F, e de Ricardo Saud, que foi diretor de relações institucionais da empresa. Poder360 todos os dias no seu e-mail.
“Não há como não dar veracidade para versão apresentada pelos colaboradores. Sendo assim, salvo melhor juízo, conclui-se que Ciro Nogueira Lima Filho recebeu a promessa de obter vantagem ilícita, para adiar uma reunião, na qual seria decidido o destino do Partido Progressista, no que se refere a continuidade de apoio político ao Governo de Dilma Rousseff”, afirma a PF.
Veja o que diz a defesa de Ciro Nogueira:
A defesa técnica do Ministro Ciro Nogueira estranha o relatório da Polícia Federal, pois a conclusão é totalmente baseada somente em delações que não são corroboradas com nenhuma prova externa. Até porque a narrativa das delações não se sustenta.
A Defesa tem absoluta confiança que o tempo das delações sem nenhuma fundamentação já está devidamente superado pelas decisões independentes do Ministério Público e do Supremo Tribunal Federal.
Continuamos à disposição do Poder Judiciário com plena convicção que a verdade prevalecerá. O império das delações falsas e dirigidas não mais se sustenta.
Almeida Castro, Castro e Turbay Advogados
Antônio Carlos de Almeida Castro, Kakay
Roberta Cristina Ribeiro de Castro Queiroz
Marcelo Turbay Freiria
Liliane de Carvalho Gabriel
Álvaro Guilherme de Oliveira Chaves
Ananda França de Almeida