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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou em Santiago, no Chile, na noite de domingo (04), para iniciar uma visita oficial de dois dias ao país. A agenda do presidente inclui reuniões com empresários e autoridades dos três poderes chilenos, além da assinatura de diversos acordos.
Lula está acompanhado por 14 ministros, incluindo Mauro Vieira (Relações Exteriores), Carlos Fávaro (Agricultura), Nísia Trindade (Saúde), Luiz Marinho (Trabalho), Silvio de Almeida (Direitos Humanos), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Wellington Dias (Desenvolvimento Social) e Esther Dweck (Gestão).
O petista partiu de São Paulo (SP), onde passou parte do fim de semana, e chegou à capital chilena às 19h41. Após o desembarque, dirigiu-se diretamente ao “The Ritz-Carlton”, hotel de luxo onde ficará hospedado. Lula optou por não dar declarações à imprensa e foi direto para o seu quarto.
A primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, não está acompanhando o presidente nesta viagem; a assessoria do Palácio do Planalto ainda não esclareceu o motivo de sua ausência.
Os compromissos oficiais de Lula começam na segunda-feira (05), com destaque para uma reunião com o presidente chileno, Gabriel Boric, no Palácio de La Moneda. A conversa deve se estender até a hora do almoço.
Espera-se que Lula e Boric discutam a situação na Venezuela durante o encontro.
Apesar de ambos serem de esquerda, suas posturas em relação à recente eleição presidencial venezuelana, realizada em 28 de julho, divergem. Boric tem criticado a reeleição do ditador Nicolás Maduro, chamando-a de “difícil de acreditar” e afirmando que não reconhecerá resultados não validados por organismos internacionais independentes. Essa posição resultou na expulsão de diplomatas chilenos por Maduro.
No sábado (03), Boric recebeu o embaixador chileno na Venezuela, Jaime Gazmuri, que havia sido expulso pelo regime de Maduro. O presidente chileno reiterou sua postura contra a vitória de Maduro e pediu o fim das prisões arbitrárias de opositores.
Enquanto isso, Lula tem solicitado a apresentação das atas das zonas eleitorais venezuelanas.
Durante sua estadia no Palácio de La Moneda, Lula e Boric devem formalizar pelo menos 17 acordos e memorandos de entendimento, abordando áreas como turismo, comércio, saúde, direitos humanos, ciência e tecnologia, além de temas consulares, conforme informações do Itamaraty.