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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira, durante coletiva na sede da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), que “nem lembrava” do nome da deputada federal Carla Zambelli, detida desde 29 de julho no presídio feminino Germana Stefanin, em Roma, Itália.
“Nem lembrava desse nome. Se você não pergunta, eu nem sabia que ela estava aqui ou não. Para mim, é uma pessoa, sabe, que não merece respeito de quem ama a democracia. Ela vai pagar pelo erro que fez. Ou aqui ou no Brasil. Portanto, é uma questão da Justiça, não é uma questão minha”, declarou o chefe do Executivo brasileiro.
Zambelli foi condenada em maio deste ano a 10 anos de prisão pela invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ocorrida em 2023. A sentença foi determinada pela 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). Além da pena de prisão, a deputada terá que pagar R$ 2 milhões em danos coletivos.
Em julho, Zambelli foi presa na Itália, onde tentava escapar do cumprimento do mandado de prisão emitido pelo ministro Alexandre de Moraes. Por ter dupla cidadania, a parlamentar deixou o Brasil após a condenação.
Segundo as investigações, Zambelli foi autora intelectual da invasão, que teve como objetivo a emissão de um mandado falso de prisão contra Alexandre de Moraes. O hackeamento foi executado por Walter Delgatti, também condenado, que confirmou ter realizado a ação a mando da parlamentar.
Após a fuga para a Itália, o governo brasileiro solicitou a extradição de Carla Zambelli, formalizada em 11 de junho por Alexandre de Moraes e enviada pelo Itamaraty ao governo italiano.