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O Ministério da Saúde iniciou a distribuição de 7,8 milhões de unidades do medicamento rifampicina 4 em 1 para todos os estados brasileiros. O remédio, essencial para o tratamento da tuberculose, é considerado de primeira linha para a recuperação de pacientes e o controle dessa condição de saúde pública.
Além disso, é utilizado na profilaxia e no tratamento de outras doenças, como hanseníase, meningite, brucelose e hidradenite. A remessa da combinação medicamentosa atenderá à demanda nacional até o primeiro trimestre de 2025, assegurando o abastecimento da rede de saúde e a continuidade dos tratamentos em todo o país.
A rifampicina 4 em 1 reúne quatro princípios ativos em um único comprimido — rifampicina 150 mg, isoniazida 75 mg, pirazinamida 400 mg e etambutol 275 mg. Essa formulação simplificada facilita o tratamento, melhora a adesão dos pacientes e reduz o risco de desenvolvimento de resistência aos medicamentos. Com um plano terapêutico mais acessível, o tratamento se torna mais eficiente, ampliando as chances de recuperação.
A iniciativa reforça o compromisso do Sistema Único de Saúde (SUS) em oferecer atendimento universal e gratuito, garantindo o acesso ao tratamento da tuberculose. A distribuição permite que os estados tenham o medicamento disponível nos pontos de atendimento, fortalecendo o combate a uma doença que ainda afeta milhares de brasileiros.
A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, conhecida como bacilo de Koch. Embora a forma pulmonar seja a mais comum, a doença também pode atingir outros órgãos, especialmente em pessoas vivendo com HIV que apresentam comprometimento imunológico. Entre os sintomas estão tosse persistente por mais de três semanas, febre alta, sudorese noturna e emagrecimento.
O SUS oferece o tratamento gratuitamente, com duração mínima de seis meses, utilizando os medicamentos rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol. A cura é possível quando o tratamento é seguido de forma adequada e até o final. Para isso, o acompanhamento dos profissionais de saúde é essencial, promovendo um cuidado integral e humanizado. Uma das principais estratégias para garantir a adesão ao tratamento é o Tratamento Diretamente Observado (TDO), no qual o paciente é monitorado durante a administração dos medicamentos.
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